Posso te
ensinar:
as
letras,
as sílabas,
formar
palavras e frases.
Talvez eu
possa te ensinar a reconhecer
os
tremores, os frêmios de paixão
o
meandros tortuosos do deleite.
Mas nunca
poderei te ensinar
a não
perder o suspiro,
absorver
o ar rarefeito do amor
prever as
tempestades do prazer.
Ou ainda,
segurar-se, quando o chão
não mais
existir,
quando o
ar for apenas uma lembrança
e, eu,
for uma
sombra, que jamais poderá te acompanhar.
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