Queria não
escrever,
não verter
em palavras
minhas
ideias oblíquas,
mas não há
nada pior na vida
que uma
mente cheia
e uma folha
em branco.
Por isso
escrevo,
deixo marcas
em algum lugar,
em linhas
tortas,
feitas por
mãos trêmulas.
Entrego meu
sangue negro,
ou azul, ou
vermelho,
marcas do
grafite ou da caneta,
num pedaço
de papel
ou folha de
árvore.
Deixo-o para
vocês,
para suas
múltiplas íris,
de múltiplos
olhos
de todas as
raças,
meus
queridos leitores.
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