Nada de perguntas retóricas ou
sem resposta! Hoje, não!
Não
pretendo definir o que é o ego, apenas as consequências dele, ou melhor (sempre
há retificações), para ser politicamente correta, falarei sobre as possíveis
consequências do ego na vida alheia.
Alguma
vez, caros leitores/as, se perguntaram se realmente são amados? Caso se sintam
assim, se esse amor não é uma projeção do seu ego? Traduzindo em miúdos, como
diria a minha avó, você não está sendo presunçoso/a?
Um
carinho, uma atenção, um querer estar juntos é sinal de vitória? Podemos
realmente nos declarar vencedores diante desses pequenos sinais? Não seria isso
um erro primário?
Algumas
pessoas são afetuosas por natureza, são carinhosas, meigas e se preocupam com o
outro. Isso não significa que estejam apaixonadas! A princípio, isso quer dizer
apenas que são assim. O parceiro/a não se contem
e acha que o jogo está ganho, que pode relaxar na manutenção (uso esse termo no
sentido estrito da palavra, temos cuidar do nosso relacionamento) porque a
pessoa “está no papo”.
Não
demora muito e o namoro acaba. Ficamos inconformados, cheios de perguntas sem
resposta. “Afinal, o que saiu errado?” “Onde foi que eu errei, se ele/a estava
tão apaixonado?” Sequer nos demos ao trabalho de verificar se isso era verdade.
Não
corram riscos desnecessários, motivados pela vaidade ou pela certeza. Sejamos
humildes com as nossas impressões, com os nossos movimentos, nada de passos errados,
o futuro é um eterno desconhecido e a perda de algo que mal acabara de começar,
pode vir a ser uma fonte de imensa frustração em algum momento mais maduro da
vida.
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